Orquidário Frederico Carlos Hoehne (OFCH)

 Curador: Dr. Eduardo Luis Martins Catharino

Explicação sucinta: trata-se da coleção mais antiga do JBSP, iniciado com uma coleção de orquídeas. Na década de 1970 as plantas foram transferidas do JBSP para o atual local, sendo que o JBSP apresenta uma pequena mostra da coleção científica, denominada coleção de visitação. É a coleção mais tradicional do JBSP.

Data de criação: 1928 (na década de 1970 inicia-se o atual registro)

Número de amostras: cerca de 18.000 plantas, sendo o registro atual no acesso 18.750 na coleção científica. Temos cerca de 600-700 espécies registradas, sendo que estamos concluindo banco de dados em planilhas EXCEL. Temos cerca de 5000 plantas com registros provisórios (registro à parte), parte em quarentena e parte já sendo preparada para inclusão.

O Orquidário Frederico Carlos Hoehne, tradicionalmente conhecido como Orquidário de São Paulo ou Orquidário do Estado, recebeu este nome em homenagem ao seu fundador, durante as comemorações dos 80 anos do Jardim Botânico de São Paulo, agregando a sua missão, de forma mais contundente, a conservação de espécies raras e/ou ameaçadas de orquídeas da flora paulista e brasileira, atendendo os acordos internacionais sobre conservação de espécies da flora, nos quais o Brasil é signatário. Assim, tornou-se fiel depositário de material genético pelo CENARGEN, recebendo plantas apreendidas devido o comércio clandestino e exportação irregular. Tradicionalmente serve como base para estudos taxonômicos (nomenclatura e identificação das espécies) e florísticos (levantamentos de espécies em várias regiões do estado e mesmo fora deste) sendo o material vivo um excelente aporte para estudos, uma vez que plantas secas da família perdem características morfológicas importantes, como detalhes da coluna e polínias, entre outros. Atualmente, dado o avanço de estudos moleculares, tem sido fonte de material fresco para extração de DNA e desenvolvimento de vários estudos relacionados à evolução das espécies, filogenia e filogeografia, além de fornecer material para reprodução de espécies raras e/ou ameaçadas, estudos anatômicos e citogenéticos.